A volta às aulas neste ano de 2025 foi repleta de expectativas. Isto, fruto da entrada em vigor a Lei 15.100 do Governo Federal, que proibiu o uso de aparelhos eletrônicos para fins de lazer e particular dentro das escolas. Afinal, qual seria o impacto desta decisão diante de crianças e adolescentes que cresceram neste mundo tecnológico e de redes sociais? Para quem tem como diretriz pedagógica uma abordagem humanizada, que une acolhimento e excelência, formando assim cidadãos preparados para os desafios do futuro, a medida não só foi recebida com tranquilidade, como tida de grande importância para o desenvolvimento de seu trabalho, como é o caso do SEB/UNIMASTER.
A cada início de ano, a comunidade das escolas do SEB fortalece o compromisso com uma ação que valoriza cada estudante de forma única, reconhecendo suas potencialidades e necessidades. Diretora geral das unidades do Grupo SEB, em BH, profa. Eliane Veloso diz que essa decisão foi uma vitória para o processo formativo das crianças e adolescentes.
“O cumprimento dessa lei não somente visa atender à legislação vigente, como confirma o nosso posicionamento, de educadores /formadores, sobre o quanto as relações humanas e a socialização são importantes para o desenvolvimento integral de nossos estudantes.
Ainda de acordo com Eliane, essa decisão vem de encontro com o desejo de educadores para contribuir com as famílias dos estudantes para a prevenção do sofrimento psíquico e mental, oriundo do uso excessivo de telas pelas crianças e jovens, fortalecendo dessa forma a parceria com as famílias na educação de seus filhos.
"E, hoje, passados mais de dois meses do início das aulas, podemos afirmar o quão saudável tem sido esse processo com essa mudança. Em um tom de cuidado e zelo nossos estudantes acataram a decisão de forma madura e responsável".
Para os educadores do SEB, todo estudante precisa de seu tempo no espaço escolar para convivência, troca e até para vivenciar as frustrações, inerentes a formação de um adulto saudável.
Adaptação
Nesse novo contexto “de uma vida sem o celular”, a escola, independentemente da crença, precisou revisitar processos, tais como o pagamento em cantina e até a comunicação com a família em horário escolar.
Importante ressaltar que as orientações de proibição do uso do celular não incluem os casos específicos, previstos na mesma lei, como o uso da tecnologia para garantir a acessibilidade e a inclusão, mas sempre com monitoramento do adulto.
Países com os melhores índices de educação, como Finlândia, Japão e Coreia do Sul, a política de uso de celulares nas escolas é clara e restritiva. Na Finlândia, por exemplo, o ensino é baseado na interação direta entre alunos e professores, com metodologias ativas que estimulam o aprendizado sem a distração das telas. No Japão, os celulares são proibidos.