A 126ª Cia de Polícia Militar, a qual pertence o Buritis, conta, desde o último mês de abril, com um novo comando. Capitão Filipe Caldeira assumiu a função no lugar de Major Rômulo Morati, que agora assume uma nova missão na Academia da PM. E o novo comandante já chega com um importante anúncio para a comunidade. De acordo com dados do setor de estatísticas da corporação, no 1º trimestre de 2025 o Buritis registrou redução de 20,22% de furtos, em comparação com ao mesmo período do ano passado.
Ao longo dos 14 anos de sólida experiência na Polícia Militar, Capitão Caldeira desempenhou funções relevantes que o prepararam para desafios complexos na segurança pública. Experiência adquirida no policiamento ostensivo e em operações de intervenção rápida, proporcionando conhecimento aprofundado da dinâmica urbana e dos desafios do combate ao crime.
Formado em Direito, possui também o Bacharelado em Ciências Militares com ênfase em Defesa Social e em Direito Penal. Essa formação multidisciplinar tem sido fundamental para desenvolver uma visão estratégica, aliando aspectos jurídicos, táticos e operacionais e é o que espera fazer à frente da 126ª Cia.
“Acredito que a união entre a formação acadêmica, experiência em operações táticas e expertise em inteligência contribuirá para transformar a 126ª Companhia PM em um modelo de eficiência e inovação. Meu compromisso é tornar a PMMG essencial para a comunidade, promovendo um policiamento que seja não apenas reativo, mas também preventivo, e que se adapte aos desafios modernos com responsabilidade e excelência”, diz.
Em seu primeiro contato à frente do comando do Buritis, Capitão Caldeira apresenta à comunidade os números de registros de furtos e roubos no bairro em 2024 e nos primeiros meses de 2025 (Confira no quadro abaixo). Apesar de o trabalho ser sempre voltado para que os números sejam zerados, é importante destacar a redução sistemática no registro de crimes.
“Tenho o objetivo de estimular a prevenção e enfrentamento aos crimes contra o patrimônio por meio de estratégias que incluem articulação interinstitucional. Para manter os agentes criminosos detidos, é preciso integrar esforços com o Ministério Público, Poder Judiciário e demais órgãos de segurança”.
Especialista
Além dos furtos e arrombamentos, especialmente a veículos, uma nova modalidade de crimes chamou a atenção no bairro nas últimas semanas. Os furtos a cabeamentos de cobre. Fato que causou grandes prejuízos a comerciantes.
Durante sua chefia no GECORP (Grupo Especial de Combate aos Crimes Corporativos), Capitão Caldeira conta que participou de uma operação chamada Sinergia, que identificou desde os agentes que furtavam cobre no hipercentro e na região Centro Sul até empresas no segmentos de metais que receptavam estas mercadorias
“Identificar os receptadores da primeira cadeia, com ações de inteligência, é fundamental contra este tipo de crime. Sem o receptador da primeira cadeia, impacta negativamente na lógica econômica deste delito em específico. Quando a gente deflagrou uma destas operações, em outro contexto lá atrás, foi porque justamente esses furtos de cabos de cobre e zinco faziam cair toda internet do prédio e interrompia nosso serviço”.
Chefe e fundador do GECORP, Capitão Caldeira coordenou ações de inteligência no enfrentamento de ilícitos econômicos, financeiros e tributários, bem como na identificação de atos de corrupção empresarial; disrupção econômica do crime organizado corporativo.