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PEDIATRA ALERTA SOBRE OS RISCOS DA NÃO VACINAÇÃO


Publicado em 03/08/2018

            A discussão em torno do movimento antivacinação voltou à tona no país, especialmente pelo ressurgimento de doenças que já estavam sob controle, como o sarampo e, até mesmo, a poliomielite. O argumento do movimento era de que, por trás das campanhas de vacinação, haveria um conluio entre grandes laboratórios e políticos mais interessados em ganhar dinheiro com contratos de compra de vacinas. Outro ponto seria que a vacinação mascararia o principal problema: as pessoas voltarem a ter uma relação mais saudável com a natureza, em vez de ficarem se injetando produtos manipulados quimicamente, alguns dos quais usariam, inclusive, metais pesados em sua composição.

            O tema é muito sério e nada melhor que um especialista para opinar. De acordo com a médica pediatra Juliana Rego, as vacinas estão entre as principais conquistas da humanidade. Graças a elas, consegue-se erradicar doenças imunopreviníveis que vitimizavam milhões. Além das vidas preservadas, esses avanços podem ser traduzidos em redução de internações e diminuição do alto custo social consequente ao adoecimento. "Aqueles que defendem a não vacinação e que convencem outras pessoas a não vacinarem deveriam ser responsabilizados. Não se trata mais de uma questão de direito a ter opinião sobre o que quer que seja. Acredito que qualquer pessoa pode realmente acreditar que a vacina faz mais mal do que bem. Mas, então, que guarde esta crença para si mesmo e não tente impor esta visão sobre pessoas que não podem contra-argumentar, como crianças e bebês".

            A maioria das vacinas protege cerca de 90% a 100% das pessoas. O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos fatores, alguns  estão relacionados com o tipo da vacina, outros, com o organismo da pessoa vacinada que não produziu a resposta imunológica adequada. "Além das vidas preservadas, esses avanços podem ser traduzidos em redução de internações e diminuição do alto custo social consequente ao adoecimento", explica a pediatra.

A vacina

            Ao invadir um organismo, bactérias e vírus atacam as células e se multiplicam. Esta invasão é chamada de infecção e é isso que causa a doença.

            Para proteger nossa saúde, as vacinas precisam estimular o sistema imunológico produzir anticorpos, um tipo de proteína, agentes de defesa que atuam contra os micróbios que provocam doenças infecciosas. Quanto à segurança, ou seja, à garantia de que não vai causar dano à saúde, é importante saber que toda vacina, para ser licenciada no Brasil, passa por um rigoroso processo de   avaliação realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária", conclui dra. Juliana.

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