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MORADOR COMANDA PROGRAMA ESPORTIVO MAIS OUVIDO DE MINAS


Publicado em 11/01/2022

           Quem é amante de futebol, sem dúvidas, tem no rádio uma de suas grandes paixões. Além de informação, os locutores conseguem nos transmitir toda a emoção que desejamos para aquele momento, seja em uma narração, em um comentário mais polêmico ou mesmo durante um bom debate na mesa redonda. Em Minas Gerais, o maior ícone do rádio esportivo é a Itatiaia que, em 2022, irá completar 70 anos de fundação. Dentro de sua variada programação, o grande destaque sempre ficou para o final da tarde e início da noite, com a tradicional Turma do Bate-Bola, programa comandado pelo ex-diretor da emissora, Emanuel Carneiro. Contudo, após 55 anos à frente da bancada, Emanuel viu que havia chegado a hora de pendurar o microfone. Mas, quem seria o profissional capaz de carregar a imensa reponsabilidade de comandar o programa de maior audiência do rádio mineiro dali em diante? Pois bem, para o nosso orgulho, um morador do Buritis assumiu esta função a partir de agosto do ano passado e, assim como todos os trabalhos que desenvolveu em sua carreira, tem desempenhando a função com enorme capacidade. Léo Figueiredo tem agradado os milhares de ouvintes da Turma do Bate Bola e, com certeza, deixado o mestre Emanuel orgulhoso em saber que o seu programa, que tratava como um filho, vai seguir muito forte.

            A paixão de Léo Figueiredo pelo futebol vem desde criança. Um amor compartilhado pelo pai. Sempre gostou de praticar esportes e por esta razão decidiu prestar vestibular para Educação Física. Queria ser treinador. No entanto, na faculdade começou a perceber que sua aptidão era outra. Trabalhar, sim, com esportes, porém, através do microfone. Entrou para a faculdade de Jornalismo e, logo no primeiro período, com uma perseverança única, conseguiu um estágio na Itatiaia. Começava ali uma relação de amor incondicional com a emissora. “Insisti tanto em estagiar na rádio que quase chegaram a chamar a segurança pra mim. Mas esta insistência mexeu de alguma forma com os produtores, que acabaram me dando uma oportunidade. Por lá fiquei até o ano de 2005, quando fui convidado a integrar a equipe esportiva da Rádio Globo”.

          Dentro do Grupo Globo, a partir de 2007, Léo passou a integrar a equipe de TV. Primeiro no Sportv, depois na  Globo Minas. Neste meio tempo também fez parte do timaço de comentaristas da TV Horizonte. Até que, em 2014, pouco antes da Copa do Mundo no Brasil, o jornalista foi convidado pelo próprio Emanuel Carneiro, a integrar a equipe de profissionais da Itatiaia. “Me orgulho muito da minha carreira até agora. Acho que, até então, tomei muitas decisões certas. Deus me abençoou de estar muitas vezes no lugar certo, na hora certa. Mas, o principal, com as pessoas certas. E sempre com dois ouvidos e uma boca. Sabendo ouvir mais do que falar. Foi desta forma que eu construí minha carreira, ouvindo e trabalhando com pessoas competentes, que me estenderam a mão e eu tenho muita gratidão por isso. Inclusive à nova gestão da Itatiaia, Diogo Gonçalves, João Vítor Xavier e Michel Ângelo, que acreditaram e confiaram em mim pra comandar a Turma do Bate Bola. Sou muito feliz, realizado e com esperança de ter um futuro ainda melhor”.

           O morador do Buritis revela que comandar a Turma do Bate Bola sempre foi seu maior sonho. Emanuel é o grande exemplo. O admira não apenas no ar, mas fora dele. “Sempre foi muito atencioso comigo. Carinhoso quando preciso e também duro quando necessário, mas sempre com gentileza para chamar atenção. Um líder nato. Todo mundo que gosta de futebol sabe que, o que o Emanuel falou, pode assinar embaixo. Com ele aprendi muito como fazer jornalismo. A relação do comentarista com a crítica, que não pode ser infundada. É preciso ter uma conduta séria para que respeitem sua opinião. Ser uma referência não só com microfone aberto. Vai no seu comportamento o tempo todo”.

            Comentarista e produtor do programa nos últimos anos, Léo Figueiredo diz que se preparou muito para ocupar este lugar, assim que Emanuel se aposentasse. A oportunidade apareceu e ele não desperdiçou. “Aconteceu de uma forma muito suave. Sempre tive o sonho de fazer. Me sentia capaz. Não tem substituto para o Emanuel. Você não substitui o Pelé. Pode querer ser o Messi, o Cristiano Ronaldo, mas não substitui o Pelé. Eu estava ali todos os dias, sabia como a Itatiaia, o Emanuel e o ouvinte gostam do programa. Me deram esta oportunidade e eu sou muito grato, porque não só acreditaram no meu trabalho, mas me acompanharam, me direcionaram para continuar levando a frase do programa: “do jeito que o torcedor e a torcedora gostam”. Ele não podia perder a sua identidade, e realmente não perdeu. A gente estuda novas situações, o mundo está mudando, estamos atentos, mas a Turma do Bate Bola segue sendo a velha e boa turma do bate bola”, enaltece.

             De acordo com o apresentador, a experiência à frente do programa tem sido incrível, até mesmo porque ele é o maior fã da Turma do Bate Bola. “Me sinto hoje o cara mais realizado profissionalmente do mundo. Eu estou onde eu sempre sonhei estar, respeitado pelos meus colegas, com o carinho da audiência e pronto para somar neste grande momento da Itatiaia, de mudança, de modernização. Essa responsabilidade me motiva, me faz querer estudar mais, ser mais sensato, mais justo, mais crítico naquilo que a gente tem que ser. Fazer de forma veemente, mas não ofensiva”.

              E a resposta por parte do ouvinte não poderia ter sido melhor. Quando assumiu o programa, Léo chegou a ter o receio de que poderia ser hostilizado, afinal, estaria ocupando o lugar de um ídolo. Porém, só tem recebido elogios e mensagens de boa sorte à frente da turma. “Eu estou ali para conduzir um caminho que foi muito bem pavimentado. Basta ter a humildade de segui-lo. Recebo muito carinho nas ruas, nas redes sociais, tanto de ouvintes, quanto de profissionais da imprensa esportiva e até de pessoas de dentro do futebol”.

História com o Buritis

             A relação de Léo Figueiredo com o Buritis começou em 2014, assim que retornou para a Itatiaia. A escolha pelo bairro se deveu à sua logística. Recém-casado, a família da esposa morava na região do Barreiro e a dele no Luxemburgo. O Buritis ficava no meio do caminho. Mal sabia ele que pouco tempo depois sua admiração pelo bairro iria muito além da localização.

             No primeiro momento, o jornalista morou na Rua Bartira Mourão. Dois anos depois se mudou para um apartamento maior na Tereza Mota Valadares. Era preciso um espaço mais amplo para a chegada da filha Rafaela. Agora, a família se mudou para um condomínio localizado na Rua Maria Heilbuth Surette. Um imóvel todo montado com a cara deles.

            Novas mudanças no futuro podem até acontecer, no entanto, a única certeza é de que, do Buritis, não sai nunca mais. “Somos muito felizes onde moramos. Fazemos parte dessa cara do bairro, de casais jovens com filhos pequenos. De pessoas alegres que gostam muito de se relacionar umas com as outras. O Buritis é um bairro muito vivo, com bares, restaurantes, supermercados, padarias. Está sempre muito movimentado. Tenho muitos amigos aqui, quando saio para caminhar comprimento os donos dos bares, sou frequentador, sei o nome de cada um. Minha vida é muito corrida e o fato de eu ter tudo o que eu preciso no meu bairro me deixa muito feliz. Desde que mudei pra cá não me arrependo em nada e não pretendo sair daqui”, finaliza.

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