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Nos últimos tempos a diretoria da VPR Imóveis tem buscado realizar ações que contribuam para o desenvolvimento do Buritis. A primeira delas foi "adotar" alguns espaços públicos do bairro, como canteiros e praças. Agora, a imobiliária trabalha para fomentar o crescimento intelectual dos moradores. Para isso, foi criada uma biblioteca pública dentro da própria imobiliária, onde os moradores podem pegar emprestados os livros a qualquer momento.
O contato com a leitura talvez seja a maior riqueza que uma pessoa possa adquirir, por esta razão, estimular de alguma forma o seu acesso deve ser algo bastante aplaudido. "O nosso bairro é sedento por conhecimento e temos que fortalecer isso. Até o momento, o resultado da biblioteca tem sido muito legal. Pessoas de várias idades já vieram aqui pegar um livro emprestado e fizeram questão de parabenizar a nossa iniciativa", revela o proprietário da VPR, Frederico Papatella.
De acordo com Frederico, sempre se interessou em visitar empresas que admira, e em cada lugar que passa tenta sugar o melhor. Um dos aprendizados, segundo ele, foi perceber que uma empresa nos dias de hoje não pode pensar apenas em vender. É preciso proporcionar experiências. "O empresário tem que mudar sua percepção. Estar preocupado com o todo. É muito bacana ver que quando anunciei a criação da biblioteca, os funcionários foram os primeiros a abraçar a ideia. Alguns, inclusive, compraram livros para doarem para o acervo".
Como funciona?
A biblioteca pública da VPR Imóveis trabalha basicamente de forma on-line. Os interessados entram no site da imobiliária (vprimoveis.com.br), linkam na página da biblioteca, lá conhecem o que está à disposição do acervo e fazem a reserva do livro que desejarem. Há obras de todos os estilos, de romance, à política e até um exemplar em inglês. "É o "After the wefare state", de Tom Palmer. Estamos com cerca de 100 exemplares no momento e os estilos são os mais diversos. Só não há pornografia e livros de legislação", explica Papatella.
Como é um trabalho público, a biblioteca vive de doações. Sendo assim, Frederico conta com o apoio dos moradores para manter o acervo cada vez mais cheio. "Aceitamos as doações com muita satisfação. Somente peço que os exemplares estejam em bom estado de conservação. Até mesmo porque quem doar, tenho certeza que também irá pegar um livro emprestado, pois se trata de um amante pela leitura. É uma grande interação", conclui.
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