Chegada do verão liga o alerta de combate à dengue
Com a entrada do verão, estação típica das fortes chuvas e altas temperaturas, o temor de uma nova epidemia de dengue, chikungunya e zika aumenta. O mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, encontra no clima quente e úmido as condições ideais para o seu desenvolvimento. Por isso, toda a atenção é pouca e a força-tarefa é eliminar os criadouros.
Desde novembro do ano passado, durante a Semana Nacional de Combate ao Aedes, a Prefeitura de BH instituiu na capital um grupo para articular ações de combate à proliferação do mosquito. Organizada pela Secretaria Municipal de Saúde, a equipe conta com servidores de várias pastas, inclusive pertencentes a outros municípios da Região Metropolitana, Secretaria de Estado de Saúde e outros órgãos da esfera estadual. A ideia é que as ações sejam direcionadas aos locais que precisam de maior vigilância, como as regionais Norte e Venda Nova.
O detalhamento das regiões mais infestadas na cidade só será possível após a publicação do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), mas a prefeitura ainda não divulgou os dados. Geralmente, acontece neste mês de janeiro.
População deve ajudar
O combate ao Aedes aegypti precisa ser diário e a população pode contribuir de forma decisiva, já que, segundo levantamentos anteriores, 80% dos criadouros estão dentro das casas. Algumas medidas simples são muito eficazes como: encher de areia até a borda os pratos dos vasos de plantas; o lixo deve ser colocado em sacos plásticos e a lixeira deve estar sempre fechada; todos os objetos que podem acumular água, como embalagens usadas, devem ser jogados no lixo; mantenha sempre as caixas d´água fechadas; remova folhas e tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas. Enfim, são medidas simples, mas fundamentais no combate à dengue.