A não presença de um representante da BHTrans na audiência pública, no dia 12 de março passado, que debateu melhorias para o trânsito do Buritis, foi mais um grande exemplo da falta de compromisso da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte com o nosso bairro. Contudo, algumas lideranças comunitárias não se deram por satisfeitas e persistiram em cobrar da BHTrans uma resposta. No dia 16 de abril, o vereador Braulio Lara (NOVO), juntamente com o presidente da Associação de Moradores (ABB) e membro do Conselho Municipal de Política Urbana (COMPUR), Rômulo Belfort, estiveram reunidos com a equipe técnica da BHTrans e avaliaram as propostas elaboradas pela Ecominas.
De acordo com Braulio Lara, durante o encontro ficou pactuado que a BHTrans fará uma nova análise das propostas apresentadas. No entanto, a proposta de instalação da Mão Inglesa na Avenida Professor Mário Werneck, que, segundo os estudos, iria trazer um ganho de operação de 30% no fluxo da avenida e foi a que mais chamou a atenção do público durante as discussões -, foi definitivamente afastada pela empresa. De acordo com BHTrans, a proposta causaria impactos negativos no comércio da região e na segurança dos pedestres.
Porém, para o vereador, seu único desejo, assim como dos demais moradores e comerciantes do Buritis, é que a BHTrans encontre uma solução que gere uma performance igual ou maior para o fluxo da Mário Werneck, que a proposta da Mão Inglesa.
"Talvez isso possa ser obtido melhorando a conversão à direita na Rua Líbero Leone, reconfigurando os tempos de semáforo na Mário Werneck, aumentando as larguras das esquinas e de trechos específicos, além de alterar a circulação de ruas como a Líbero Leone. Mas é óbvio que tudo isso precisa ser validado pelo simulador de tráfego antes de ser implantado. Não queremos soluções que gastam dinheiro e não produzem ganhos reais para o bairro", garante.
Ainda de acordo com Braulio, assim que a equipe técnica da BHTrans avaliar todas as propostas elaboradas pela Ecominas, uma nova reunião deverá ser realizada, provavelmente ainda neste mês de maio. A Ecominas, autora da proposta, se dispôs a colaborar para que a solução seja a melhor possível.